A Vigilância Epidemiológica – VIEP, sob a coordenação de Jabson Cleivisson, em bate papo, esclarece algumas dúvidas levantadas por parte da população iguaiense, em relação à vacinação no município de Iguaí. 84364

Confira:

Quantas salas de vacina existem em nosso município ?

São ao todo 03 (três) salas, uma para cada respectiva unidade. Lembrando-se que o Centro de Saúde Manoel Novaes é integrado ao PSF Dr. Almir Ferreira. Assim sendo, é uma sala de vacina atendendo as duas unidades. Em cada estabelecimento de saúde existe uma vacinadora com formação técnica em enfermagem para desempenhar a atividade a que lhe compete.

E a vacinação na Zona Rural, como acontece ?

Nesta região ainda não existem salas de vacina ativas, porém, a vacinação é itinerante, ou seja, uma vez na semana o (a) enfermeiro (a) de sua correspondente unidade leva consigo as vacinas para então imunizar a população. A comunidade deve procurar a unidade de saúde e se informar sobre o dia em que terá a vacinação. Existe para este serviço uma vacinadora volante também com formação técnica em enfermagem.

Tanto a sede quanto os distritos dispõe de todas as vacinas ?

Sim! Todas as vacinas que compõe o calendário de vacinação de todas as faixas etárias preconizado pelo Ministério da Saúde estão disponíveis nas salas de vacina das unidades de saúde, tanto da sede quanto dos distritos.

Para ser vacinado o indivíduo deverá está munido dos seguintes documentos:

CARTÃO DE VACINA + CARTÃO DO SUS.

*OBS: Aqueles que não possuem cartão de vacina podem está fazendo no momento da vacinação. Já no caso de não possuir cartão SUS, este (a) deverá comparecer a Secretaria de Saúde com os devidos documentos (rg e comprovante de residência) e procurar a Central de Processamento de Dados para então fazê-lo.

Já chegou ou chega faltar vacinas nas unidades ?

Infelizmente sim! Esta é uma triste realidade que temos que encarar. Ultimamente, os municípios, no geral, tem enfrentado uma situação precária em relação a alguns imunobilógicos (vacinas), frente a crise de desabastecimento destes. O município recebe vacinas mensalmente, as denominadas “de Rotina”, que são enviadas pela Base Operacional de Saúde – BOS, situada em Itapetinga. Mas, em alguns meses, não recebemos algumas vacinas ou, quando recebemos, em alguns casos, é em quantidade inversamente proporcional ao porte populacional de que dela necessita. Essa é apenas mais uma das lacunas da saúde brasileira que se apresenta. E, não havendo muito a se fazer, é apenas aguardar até que as vacinas cheguem, e o Ministério da Saúde dê a devida importância para esta ação que é a vacinação.

Nos meios televisivos tem sido corriqueiramente noticiado as constantes ameaças de que sofre a Bahia com a reemersão de doenças já erradicadas, tais como o sarampo e a paralisia, dentre outras, das quais podem ser prevenidas por meio de vacinação. Consoante a este “trágico” e preocupante cenário, Iguaí, segundo levantamento do Programa Nacional de Imunização – PNI não atingiu a meta estipulada, o que acaba preocupando ainda mais a população Iguaiensse. Esta informação é procedente ?? Caso a resposta seja sim, quais as condutas serão adotadas para proteger a população ?

Pelo levantamento erigido o município não alcançou mesmo a meta estipulada, entretanto, este não é um dado verídico. O que acontece é que toda vacina istrada, em qualquer que seja a unidade, é lançada em um sistema específico denominado SiPNI – Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização. Uma vez que este sistema é alimentado gera-se indicadores que, no caso de Iguaí, foram negativos. O grande problema é que o sistema foi implantado apenas em junho de 2017, o que acabou comprometendo a qualidade dos dados, já que os meses anteriores a este não tiveram nenhum registro. Fato este que se deve a falta de apoio da qual demandamos para a efetiva instalação do programa e capacitação dos eventuais digitadores, por parte da BOS de Itapetinga, antiga 14° DIRES (Diretoria Regional de Saúde). Sendo assim, posso afirmar que o sistema foi instalado no “grosso” e manipulado-os sem a devida consistência, que acabou culminado neste percentual que impediu que o município lograsse a meta.

Haverá campanha para estes seguimentos ?

Sim! O Ministério da Saúde e demais departamento adjuntos consternados com o quadro de reemersão destas patologias imunopreveníveis, resolveu, como forma preventiva, é claro, intensificar a vacinação em âmbito nacional. Para tanto, definiu que, em caráter essencial e extraordinário, acontecerão 02 (dois) dias “D”s – Dias de MOBILIZAÇÃO, visando, desta forma, sistematizar a imunização. Estes dias “D”s estão divididos em duas datas, uma a critério municipal e a outra que será nacional. Segue-as:

Dia “D” Municipal: 04 de agosto do ano fluente.

Dia “D” Estadual: 18 de agosto do ano fluente.

Como irá funcionar esta campanha ?

Não diferente dos demais dias “D” das Campanhas anuais, nestas datas supracitadas todas as unidades de saúde estarão ABERTAS, bem como dois pontos de apoio – Um localizado no Prédio Escolar Tereza Borges e o segundo à definir (provavelmente será na Creche Escolar Prof° Miralva Evangelista), para receber a população. Neste dias serão oferecidas vacinas que protegem contra as doenças em questão.

LEMBRAR QUE A CAMPANHA VAI DE 06 A 31 DO MÊS DE AGOSTO. Durante todo este período as vacinas estarão disponíveis nas unidades de saúde. Para recebê-las, basta está portando CARTÃO DE VACINA E CARTÃO SUS.

PÚBLICO-ALVO: Criança de 01 (um) ano a menores de 05 (cinco) anos – 4 anos 11 meses e 29 dias.

OBS* Para a população ADULTA e IDOSA ainda não tem nada previsto. A campanha destina-se apenas para CRIANÇAS na faixa etária acima mencionada.

|Por Luan Soares

Começou neste sábado (27) em Iguaí o rastreamento do câncer de mama. A ação é uma parceria da Secretaria de Saúde e Prefeitura Municipal de Iguaí com o Governo do Estado da Bahia.

Estão disponíveis para a população mais de mil (1.000) mamografias. Uma informação importante é que para fazer os exames de rastreamento do câncer de mama não é necessária a solicitação médica. A campanha atende gratuitamente mulheres de 50 a 69 anos, que precisa comparecer aos locais de exame com:

• Identidade,
• F,
• Comprovante de residência e
• Cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).

Caso alguma alteração seja verificada na mamografia, elas serão encaminhadas para exames complementares em unidades de referência e, quando necessário, iniciam o tratamento o quanto antes.

Fatores de risco

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos, história reprodutiva, fatores comportamentais e ambientais, bem como fatores genéticos.

A idade, assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam o risco. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos.

Manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.

Por | IguaíBAHIA

De acordo com a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) Mutirão de Cirurgias da Região de Iguaí teve sua data alterada. As pré-consultas acontecerão de 21 a 23 de novembro, em duas unidades móveis, que estarão estacionadas em na Praça Manoel Novaes.

Além de Iguaí, serão oferecidos atendimentos para a população das cidades de Caatiba, Firmino Alves, Ibicuí, Itambé, Itapetinga, Itarantim, Itororó, Macarani, Maiquinique, Nova Canãa e Potiraguá.

Os procedimentos oferecidos gratuitamente serão de hérnia (umbilical, inguinal e epigástrica), histerectomia e colecistectomia. As cirurgias acontecem a partir do dia 25 de novembro (Sábado), no Hospital SOMAI.

|Por Luan Soares

415h1h

”Não contavam com minha astúcia …”

O novo Secretário de Saúde da cidade de Iguaí, o advogado José Anailton Ribeiro (Xapolim), determinou em um ofício publicado ontem, sexta-feira (20), a proibição de utilização do aplicativo WhatsApp por funcionários das unidades de saúde durante o expediente de trabalho.

O funcionário que for flagrado utilizando o tão famoso aplicativo, será advertido, e ainda se for reincidente responderá um processo istrativo e poderá ser demitido por justa causa.

A medida de imediato causou espanto em  funcionários da secretaria, já que o uso do WhatsApp é comum para troca de informações sobre até mesmo durante o trabalho.

Ainda em seu perfil do Facebook, o mesmo deixou uma mensagem, ”Ninguém pode servir a dois senhores ao mesmo tempo, como nos ensina a bíblia. Dito isso de outra forma e na maneira do povão: com dois sentidos não se assa milho, que é a mesmo coisa de dizer: com dois sentidos não se assimila. Nesta expressão há muito sentido e se aplica a todos os quadrantes do serviço público.. Todo mundo sabe da importância da telefonia móvel e do whatsApp como excelente meio de comunicação. Agora, duvido muito, que tenha qualquer serventia num trabalho de recepção ou similar. Ou bem o recepcionista acolhe as pessoas ou se envolve com o telefone; Não é possível conciliar o uso do celular e cabo de microfone aos ouvidos com o trabalho de recepção ou similar. Por esse prisma, entendi que na Secretaria de Saúde o uso do whatsapp não trará nenhuma vantagem para o atendimento público. Lógico que alguns adversários ´políticos, radicais até certo ponto, não aceitaram a idéia como salutar. O trabalho à antiga pode ser producente, o que não é possível com a trocas de mensagens, de cunho pessoal, através do WhatsApp, prejudicando o atendimento público.. Será que essas pessoas que repudiam minhas idéias, aturariam tal prática num comércio pessoal, na sua empresa? Como gostaria de ver!…O trabalho sem o whatsApp é outra realidade e quem ganha é o povo..”

|Por Luan Soares

Após dias de muito calor, resíduos entraram em combustão produzindo muita fumaça tóxica que está sendo levada pelo vento na direção da cidade.

Em uma visita feita pelo site ao longo da tarde desta segunda-feira (2), foi constatado que o local voltou a produzir muita fumaça. O problema é recorrente e pequenas atitudes de curto prazo já foram tomadas. Na recém encerrada gestão Responsabilidade e Trabalho, houve o aterramento dos resíduos a fim de se evitar a ocorrência dos incêndios. Entretanto, o verão chegou como um dos mais fortes da história e as altas temperaturas trouxeram novamente o problema parcialmente esquecido pela população e pelo governo ado.

O local contrasta com as belas cachoeiras e paisagens encontradas em Iguaí, visto que vias de o a importantes pontos turísticos no meio rural am ao lado ou próximo ao Lixão.

Durante a noite a reação é menos intensa, porém ao longo do dia, com o calor forte, os moradores dos Bairros Arnulfo Órfão e Netanias Alves Veiga sofrem com a fumaça produzida. Este produto prejudica em muitos níveis a quem o inala. A respiração contínua desse gás tóxico pode contribuir no aparecimento de graves doenças respiratórias e, em casos mais extremos, levar à morte. Inclusive, moradores das redondezas afirmam ter sentido muita dor de cabeça na última vez que esse problema surgiu. Além disso, foi observado um casal e uma criança no local manuseando os resíduos sem equipamentos de segurança adequados, enquanto nossa reportagem se fazia presente.

A fumaça é causada pelo fogo que, por sua vez, resulta-se da reação química ocorrida entre o gás metano, altamente inflamável, produzido pela decomposição do lixo, e o chorume, um líquido de odor desagradável produzido pela putrefação da matéria orgânica.

Os Lixões já deveriam ser extintos do país até agosto de 2014 com a Lei Nacional do Resíduos Sólidos, porém uma nova resolução do senado aprovada em 2015 adiou a regularização da situação até 2021. Ainda assim, somente o fato de o depósito de lixo de Iguaí estar localizado a menos de 200 metros das primeiras casas, se configura como uma profunda falta de respeito com os munícipes.

A solução definitiva dessa questão de saúde pública é a construção de um aterro sanitário num local afastado da cidade. Inclusive, a realização deste feito foi promessa utilizada pelo grupo que assumiu a prefeitura no último

domingo. Segundo o prefeito Rony, o executivo comprará ou desapropriará um terreno para a construção do empreendimento. Não devemos esquecer o fato de o município ser agraciado com a presença de muitos rios, riachos e decorrentes reservatórios de água subterrânea, necessitando de um cauteloso estudo anterior à escolha do local de instalação do aterro. No entanto, o prefeito Ronaldo Moitinho (PSD) não apresentou o devido interesse sobre o assunto em sua primeira gestão, encerrada quatro anos atrás. Se suas palavras foram meramente populistas saberemos nesse próximo quadriênio.

                                                                                                                                           |Por Hétone Rocha

Balanço da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) mostrou que o estado investiu, em 2016, R$ 5 bilhões em obras, serviços e recursos humanos na área. Foram abertos, em dois anos, aproximadamente 500 leitos, incluindo o Hospital Geral do Estado 2 (HGE 2) na capital baiana. Salvador também ganhará, no início de 2017, o Hospital da Mulher, que será a maior unidade do Norte-Nordeste especializada no atendimento à saúde feminina. Já no interior, a Sesab inaugurou duas Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPAs), uma em Feira de Santana e a outra em Vitória da Conquista, com capacidade de atender diariamente até 450 pacientes de baixa e média complexidade cada. O secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, ressaltou o Mutirão de Cirurgias como um importante acréscimo ao programa Saúde Sem Fronteiras. “Identificamos que a população aguardava meses e até anos para realizar uma cirurgia, porque a prefeitura não conseguia oferecer o o ao procedimento. A meta é construir 28 policlínicas até o final de 2018. A partir de 2017, serão investidos US$ 285 milhões no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia, sendo US$ 200 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 85 milhões de contrapartida estadual.

Por| Bahia Notícias

Ao longo dos últimos dias, a reportagem do site averiguou a carente situação enfrentada pelos cinco conselheiros tutelares do município, que enfrentam um triste quadro com a ausência de elementos indispensáveis para a execução de seus trabalhos.

Entre as dificuldades relacionadas, destacam-se toda a conjuntura física da sede que se localiza próximo ao Supermercado Novaes, na rua Presidente Dutra, no Centro da cidade. O local, na verdade, é uma residência adaptada e locada para o uso do Conselho. De imediato, o ambiente não apresenta a devida ibilidade a deficientes que venham requerer os serviços da entidade: “Já tivemos que carregar cadeirante no braço pra que ele pudesse entrar aqui.” – Conselheiro

Assim, a instalação já descumpre uma regulamentação do CONANDA¹, na qual pondera-se sobre as sedes terem de apresentar condições que supram as demandas da sociedade, conforme a resolução nº 139 do colegiado.

Um verdadeiro descaso com os conselheiros e principalmente com a população iguaiense, diretamente afetada na ocorrência de abandonos como esse. À prefeitura, é depositada a responsabilidade de garantir o correto e eficaz funcionamento do órgão.

A falta de respeito continua. Ainda no terceiro mês deste ano, o carro oficial do Conselho Tutelar (CT) quebrou e não houve reposição ou conserto realizado pela istração municipal. Por conta deste fato, os atendimentos no meio rural têm sido feitos com muito empenho, visto que, por vezes, os conselheiros utilizam seus próprios veículos.

São diversos os obstáculos. A quase trinta dias, uma parede nos fundos do local desabou por conta da chuva. Chama a atenção a data da queda: 12 de outubro, dia das crianças. O espaço que era resguardado pela parede abriga grande quantidade de objetos expostos ao ambiente. Entre livros, caixas de cerveja, móveis e uma casa de cupim, torna-se evidente o perigo enfrentado pelos conselheiros e menores que frequentam o local.

O perigo também se esconde no interior do vegetação que avança nos fundos da casa e fiação muito mal feita no banheiro, praticamente inível.

                                                                                                                                                      (Foto IguaíBAHIA/Fran Schettini)

A casa também apresenta goteiras, logo na recepção, e em todo o ambiente. Há pontos onde o desabamento do telhado é eminente para qualquer pessoa sem formação específica na área de construção civil.

Não há…

Não há filtros com água potável. O abastecimento se resume à água da rua: “Temos um filtro ai, mas não tem vela.” – Conselheiro

Segundo os próprios conselheiros, as carências já foram apresentadas ao executivo da cidade por meio de documentos oficiais, porém não obtiveram resposta oficial. É uma pena o CT de Iguaí receber tantas críticas sem que se saiba a real situação vivida.

Não há funcionários específicos para a recepção. Há o revezamento entre os membros quando precisam se dirigir a uma ocorrência, no intuito de não terem de fechar o local. Porém, às vezes isso é inevitável.

Não há cumprimento das leis trabalhistas. Os conselheiros trabalham além das 40 horas semanais previstas. Se ocupam, também, em finais de semana e feriados, bem como no período noturno. A lei municipal que dispõe sobre o CT necessita urgentemente de alterações que regularizem a situação de trabalho.

Falta uma impressora que, a priori, pode parecer desnecessário em virtude da presença de um computador. Assim, as impressões poderiam ser feitas na própria prefeitura, porém aqui se trata de documentos e arquivos que resguardam a imagem de menores. Não obstante, em casos excepcionais, a prefeitura fornecia o serviço após muita insistência.

Em muitos casos, os conselheiros recorrem ao próprio bolso para arcar com algumas pontualidades resultantes da péssima estrutura. Não há telefone fixo. Apenas um celular de única operadora sem receber recarga a mais de um mês. Além disso, também não se oferece capacitação adequada. Empossada desde o início do ano, a equipe atual até esteve presente em um curto momento realizado no CREAS, contudo, o ensejo sequer rendeu certificado aos participantes.

Jurisprudência:

O CT não é uma “polícia de menores”. Não é um órgão punitivo ou repressivo. Cabe a ele, intervir em problemas envolvendo o público contemplado pelo ECA³. A intervenção pode se resumir a uma simples orientação aos pais/responsáveis e ao menor, ou uma representação junto ao Ministério público e ou na elaboração de requisições de diversos serviços públicos, entre outras. O diálogo é sua maior arma. Essas principais atribuições são apresentadas no artigo 136 do Estatuto.

“O conselho tutelar é um órgão permanente e autônomo, eleito pela sociedade para zelar pelos direitos das crianças e dos adolescentes. Os conselheiros acompanham os menores em situação de risco e decidem em conjunto sobre qual medida de proteção para cada caso. O exercício efetivo da função de conselheiro constitui serviço público relevante e quem o pratica deve ser pessoa idônea, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).” – CNJ

O trecho acima é uma pequena introdução das funções e características correspondentes aos CTs e foi retirado do site oficial do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em adendo, é função do executivo municipal, juntamente com o CMDCA², fomentar o bom andamento das atividades da entidade, sendo esses, diretamente responsáveis pela crítica situação encontrada pela nossa reportagem. Nessa perspectiva, entramos em contato com a prefeitura a fim de que a mesma prestasse as urgentes explicações para o descaso, porém não fomos atendidos. Com igual propósito, foi feito contato com a presidente do conselho municipal em questão, a psicóloga Cristiane Cabral. Entretanto, segundo a profissional, ela não ocupa mais o posto de presidente do CMDCA há cerca de três meses e não saberia informar quem é seu sucessor.

Com isso, espera-se que a seguinte gestão não cometa descaso semelhante, a esse relevante instrumento auxiliador na implantação de uma política pública que priorize a garantia dos direitos humanos.

Conselheiros atuais:

Agnalci Sampaio Silva

Rufino Pessoa Filho

Patrícia Alves dos Santos

Elias Viera

Gisleno Peixoto de Lima

Siglas:

CONANDA¹ – Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente; 3n3d6w

CMDCA² – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 1q4t4v

ECA³ – Estatuto da Criança e Adolescente. 2n1s3h

415h1h

Com informações do CNJ. 

|Por Hétone Rocha

O plano de governo utilizado pelo candidato ao executivo da coligação A esperança está de volta, Ronaldo Moitinho, não aborda propostas envolvendo a ibilidade para deficientes. 

Tema importante a ser debatido, a ibilidade no Brasil possui dados preocupantes visto que ainda existem muitos lugares que não oferecem as menores condições em estruturas físicas, humanas e de sinalização para se atender dignamente aos portadores de deficiências locomotivas e intelectuais. Apesar disso, os gestores parecem não se preocupar com esse tema tal relevante.

Em Iguaí a situação é ainda mais preocupante. Começando pela prefeitura e suas secretarias – incluindo a de saúde – onde todas apresentam os mesmos problemas: a falta de estrutura e equipamentos adequada. Esse quadro pode se arrastar por mais quatro anos já que o plano de governo do prefeito eleito, Ronaldo Moitinho (PSD) não contém nenhum ponto sequer tratando sobre o assunto.

São muitos os locais que apresentam pouca ibilidade em nosso município. Um deles é o ginásio de esportes que não possui nenhum tipo de sinalização ou lugares reservados e bem sinalizados para cadeirantes a fim de poderem prestigiar eventos com a comodidade devida. Somado a isso, os sanitários que já incomodam a quem não é portador de alguma deficiência, não oferecem estruturas mínimas como tampas nos vasos ou barras de apoio. O cidadão que quiser prestigiar a nossa seleção tricampeã baiana sub-20, por exemplo, certamente encontrará muitas dificuldades. O mesmo descaso também é muito presente nas escolas da cidade e do interior. Locais, estes, que deveriam ser símbolo de inclusão social.

Vale ressaltar que também não houve preocupação com esse assunto pela gestão Responsabilidade e Trabalho comandada pelo prefeito Murilo Veiga (DEM). No entanto, houveram adaptações com a construção de algumas rampas em locais da cidade como pode ser visto na praça Juracy Magalhães. Mas não ou disso. Escadas e banheiros sem adaptações são elementos marcantes nos prédios da istração pública de Iguaí.

Nossa reportagem entrou em contato com Rony para que ele pudesse, efetivamente, nos conceder alguma declaração que explicasse tal carência em seu plano de governo. Em sua fala, ele reconheceu a falha de seu plano e afirmou que isso não impedirá sua atuação voltada a nesse campo:

“De fato, não tocamos nesse ponto no plano mas isso não impede que a gente execute obras adaptadas a esse público; até porque isso é um direito garantido pela Constituição” – Ronaldo Moitinho

É de suma importância que se garanta os direitos dos cidadãos devendo ser prioridade de qualquer gestão, bem como um governo que possa atender as necessidades da população que mais precisa. O cumprimento do direito de ir e vir pera por garantir prioridades de acento e atendimento a gestantes, idosos e deficientes. Fornecendo, para isso, estruturas, sinalização e capacitação adequadas. Assim, espera-se que o prefeito aja com prudência e em acordo com seu posicionamento.

e o plano de governo de Rony clicando aqui. 

                                                                                                                              |Por Fran Schettini

Divulgado ontem (8), o relatório traz em detalhes o que ocorreu na seção realizada na manhã da última terça-feira. Na oportunidade foi aprovada a Lei Orçamentária referente ao ano de 2017.  

O movimento foi criado este ano por integrantes da Pastoral Fé e Política da Igreja Católica iguaiense e tem como principal objetivo, acompanhar de perto as atividades protagonizadas pelos vereadores do município.

A LOA aprovada em unanimidade pelos oito edis presentes define as despesas e estipula a receita da prefeitura em R$ 84.407.270,00 (oitenta e quatro milhões, quatrocentos e sete mil e duzentos e setenta reais). Infelizmente, os vereadores Kiko do Rio Preto, Welton Amado e Marcelo do Macário não estiveram presentes.

A avaliação pode ser ada no blog pertencente ao grupo clicando aqui.

|Por Hétone Rocha